Durante sua estadia, o presidente brasileiro deverá se reunir com o presidente da Guiana, Irfaan Ali, e a primeira ministra de Barbados, Mia Mottley. Além disso, existe a possibilidade de uma reunião trilateral com autoridades guianenses e do Suriname. A questão da disputa territorial entre Venezuela e Guiana também será abordada, mas sem que o Brasil tome um lado, atuando apenas como mediador nesse conflito.
Gisela Padovan enfatizou a importância do diálogo e da mediação do Brasil nesse conflito, ressaltando que o país busca facilitar as conversas entre as partes envolvidas. Ainda segundo a secretária, Lula terá uma intensa agenda na Guiana nos dias 28 e 29 de fevereiro, com as reuniões bilaterais provavelmente ocorrendo no primeiro dia.
Além do presidente, outros ministros brasileiros devem acompanhar a comitiva, como a ministra do Planejamento, Simon Tebet, que tem projetos de integração com os países vizinhos. O diretor do Departamento de México, América Central e Caribe do MRE, Elio Cardoso, destacou o aumento do comércio entre o Brasil e a comunidade caribenha nos últimos anos, passando de US$ 1 bilhão para US$ 2,5 bilhões desde o início da pandemia.
A expectativa em relação a essa viagem é grande, pois ela representa uma oportunidade única para fortalecer laços e colaborações entre o Brasil e os países caribenhos. O papel de mediador desempenhado pelo Brasil nesse contexto é fundamental para a promoção da paz e do diálogo na região.