Sua habilidade e talento eram reconhecidos por todos, desde que, aos 9 anos, começou a se apresentar no picadeiro realizando diversos números como trapézio, escada giratória e malabares. Apesar do sucesso como circense, na adolescência Fernando descobriu outra paixão: o futebol. Chegou a integrar o time de base do Atlético-MG, mas teve que seguir viagem com o circo, como era a tradição familiar.
Fernando se tornou uma referência para os menores, ensinando aos irmãos os números que seriam apresentados pela família. Com o passar dos anos, ele se casou, teve três filhos e continuou sua jornada circense ao inaugurar o circo Empoly em 2011. Com uma lona que era montada de forma rápida, o Empoly fez sucesso em diversos municípios do Nordeste, passando por Pernambuco, Maranhão, Piauí e Bahia.
Apesar de sua personalidade forte, descrita como alguém que não era de muita conversa, porém não guardava raiva, Fernando era admirado por sua habilidade e determinação. Infelizmente, aos 60 anos, ele faleceu em decorrência de uma tuberculose, deixando para trás dez filhos. Sua morte em janeiro deste ano foi um luto para o mundo circense e para todos aqueles que o conheceram e admiraram seu trabalho.
Fernando deixou um legado de talento, dedicação e paixão pelo circo, que certamente será lembrado por muitos anos. Sua história é um exemplo de superação e amor pela arte circense, que continuará inspirando gerações futuras a seguirem seus sonhos e acreditarem em seu potencial.