Universidades federais adiam divulgação da lista de espera do Sisu por orientação do MEC e geram preocupações entre candidatos.

O Ministério da Educação (MEC) tem enfrentado uma série de problemas técnicos na divulgação dos resultados do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que causaram transtornos e preocupação entre os estudantes que aguardam ansiosamente por uma vaga nas universidades federais. Segundo levantamento da reportagem, 20 instituições de ensino em todo o país tiveram que adiar a divulgação ou retificar a publicação dos aprovados na lista de espera do Sisu por orientação do MEC.

Dentre as instituições afetadas estão a UFMG, Ufba, UFG, UFF, UFRN e UFSM. A relação dos convocados começou a ser liberada na última sexta-feira (16), mas as instituições tiveram que agir conforme a orientação do MEC e adiar a publicação e retificação dos resultados. O ministério, contudo, não forneceu explicações sobre as ocorrências, o que tem gerado preocupação e ansiedade entre os candidatos.

Além disso, não está claro se o reprocessamento das listas alterou a classificação dos candidatos, o que seria especialmente preocupante após uma falha na divulgação da primeira chamada do Sisu, que mostrou resultados provisórios com erros, gerando frustração entre os estudantes. Nas redes sociais, os candidatos manifestam preocupação e questionam a demora na divulgação dos resultados, evidenciando a tensão causada por mais esse problema no sistema de seleção do governo.

Essa não é a primeira vez que o MEC enfrenta problemas técnicos na divulgação dos resultados do Sisu. No último dia 30, uma falha técnica ocasionou o adiamento na liberação dos resultados em primeira chamada, causando frustração entre os candidatos. Com isso, o processo de seleção tem sido marcado por instabilidade e transtornos que têm prejudicado os estudantes que aguardam ansiosamente por uma definição sobre sua futura vida acadêmica.

Além disso, problemas relacionados ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), cuja nota é utilizada para o acesso ao Sisu, também têm gerado transtornos para os estudantes. Cerca de 50 mil inscritos na prova foram alocados em locais distantes de suas residências, desrespeitando o edital que garantia uma distância máxima de 30km. Tal situação causou angústia e incerteza entre os candidatos e expôs a falta de organização e planejamento por parte do MEC.

Diante desse cenário de instabilidade e falhas técnicas no sistema de seleção do governo, os candidatos e instituições de ensino aguardam respostas e soluções por parte do Ministério da Educação para que a decisão sobre quem ocupará as vagas nas universidades federais seja feita de forma justa e transparente.

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