Reunião de chanceleres do G20 no Rio de Janeiro foca em reformas na governança global e conflitos internacionais.

O segundo e último dia da reunião de chanceleres do G20 no Rio de Janeiro foi marcado pela discussão sobre mudanças na governança internacional, incluindo reformas no funcionamento de instituições globais, como a Organização das Nações Unidas (ONU).

A programação do encontro teve início às 9h e se estendeu até as 13h, quando estava prevista uma declaração do G20 à imprensa. O ministro brasileiro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, destacou a necessidade de reformas em organismos internacionais e a importância do multilateralismo.

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Os chanceleres dos países integrantes do G20 chegaram à Marina da Glória, ponto turístico no Rio de Janeiro, com reforço no policiamento e bloqueio de ruas para facilitar a passagem das comitivas internacionais. Na última noite, os representantes internacionais foram recepcionados pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes, em um jantar que contou com a apresentação da escola de samba Imperatriz Leopoldinense.

O primeiro dia de reuniões teve como foco principal uma análise sobre o cenário internacional e a atuação do G20 como fórum para a busca de diálogo e acordos. Conflitos como a guerra entre Rússia e Ucrânia e a ofensiva israelense na Faixa de Gaza estiveram em pauta.

O Brasil, que está na presidência rotatória do G20 desde dezembro de 2023, busca fortalecer a relevância do chamado Sul Global, conjunto de países emergentes, com protagonismo em grandes discussões internacionais. O Conselho de Segurança da ONU, onde apenas cinco países têm poder de veto, foi citado como exemplo de entrave para resoluções de conflitos internacionais.

Além das discussões, estão previstos outros encontros em território brasileiro e até mesmo em Nova York durante a Assembleia Geral da ONU. O G20 é composto por 19 países e dois órgãos regionais, representando cerca de 85% da economia mundial, mais de 75% do comércio global e cerca de dois terços da população mundial.

Como presidente do G20, o Brasil tem o direito de convidar outros países e entidades, e em 2025, a presidência será assumida pela África do Sul. A reunião de chanceleres no Rio de Janeiro marca a primeira reunião em nível ministerial sob a presidência brasileira, com o objetivo de fortalecer o diálogo entre as principais economias do mundo.

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