A construtora responsável pelo edifício entregou um documento à prefeitura na última sexta-feira (16), especificando as obras necessárias. Após análise, a autorização para o início das obras foi concedida nesta terça-feira (20). As obras devem começar em breve, porém não há previsão para sua conclusão.
Enquanto isso, as 250 famílias que moravam no prédio foram alocadas em casas de parentes, hotéis e imóveis de aluguel por aplicativo. A construtora custeou os custos desses alojamentos alternativos. Segundo a prefeitura, parte dos apartamentos do edifício é utilizada por moradores de outras cidades, sendo mais frequentemente ocupados durante as férias.
A recuperação do prédio ficará a cargo da construtora responsável, e a prefeitura ressaltou que o escoramento emergencial da estrutura do prédio, iniciado logo após os problemas serem identificados, foi concluído. A prioridade do escoramento foi reduzir ao máximo a carga estrutural dos pilares afetados.
No dia 19, os moradores foram autorizados a retornar ao edifício para retirar objetos pessoais em um acesso controlado pela Defesa Civil municipal e pelo Corpo de Bombeiros. A prefeitura destacou que o prédio está sob constante monitoramento.
A causa do problema na estrutura do edifício ainda não foi identificada, porém a suspeita é de sobrecarga. A prefeitura informou que as avarias atingiram três pilastras do edifício, e um dos moradores relatou ter ouvido um estrondo e sentido “faltar o chão”.
As investigações do caso estão sob responsabilidade da Polícia Civil de São Paulo, porém até o momento, não houve resposta aos questionamentos enviados pela reportagem. A corporação informou que laudos estão em elaboração e serão analisados assim que estiverem finalizados.
