Seu filho mais novo, o jornalista Flávio Botelho, conta que Oliveira foi sempre um homem tranquilo, que cuidava da saúde, praticava atividade física, cuidava de plantas e passeava com o cachorro. Católico, frequentava a missa todo domingo na Igreja de Santa Luzia e mantinha o hábito de ir à feira e comer pastel. Sua paixão pelo Guarani era inegável, mas seu desgosto pela Ponte Preta era ainda maior, sendo um torcedor “bugrino raiz”, como descreve Flávio.
Após sua morte, jogadores do Guarani prestaram homenagem a Oliveira, com um minuto de silêncio, e sua foto foi estampada no placar eletrônico do estádio. Seu amor e compreensão são lembrados pelo filho, que destaca a importância do legado de perseverança, longevidade, serenidade e espiritualidade deixado por Oliveira.
O jornalista destaca que Oliveira nunca levantou a mão ou a voz para ele, e mesmo com sua morte, o ensinamento deixado foi o mais importante: amor e compreensão. Seu falecimento ocorreu de forma tranquila, dormindo, em razão de uma infecção urinária, deixando para trás um legado de carinho, educação e serenidade.
Seu nome foi eternizado no estádio do Guarani, e sua vida foi celebrada por aqueles que o conheceram. Com dois filhos, sete netos, 12 bisnetos e seis trinetos, José Botelho de Oliveira é lembrado como um homem que cultivou valores importantes ao longo de sua vida serena e espiritual.