O advogado da vítima, David Sáez, expressou satisfação com o resultado do julgamento, afirmando que o veredicto reconhece a veracidade do relato da vítima. Segundo ele, a sentença foi um reconhecimento do sofrimento da vítima. No entanto, ele ressaltou a necessidade de analisar minuciosamente a sentença para garantir que a gravidade da pena seja proporcional aos acontecimentos.
Por outro lado, a defesa de Daniel Alves afirmou a intenção de recorrer da decisão, mantendo a crença na inocência do jogador. A advogada do atleta, Inés Guardiola, assegurou que seu cliente está bem e que a defesa irá revisar a sentença com tranquilidade antes de prosseguir com os próximos passos legais.
Antes do início do julgamento, os advogados da vítima haviam solicitado a pena máxima para o caso, enquanto o Ministério Público pediu nove anos de prisão. Por sua vez, a defesa de Daniel Alves buscava a absolvição do jogador.
Segundo informações da imprensa espanhola, Daniel Alves poderia obter benefícios temporários a partir de maio deste ano, de acordo com as leis espanholas que permitem certos benefícios quando o condenado se aproxima de um terço da pena. Isso poderia resultar na liberação de Alves durante parte do dia, com a obrigação de permanecer na prisão por oito horas diárias.
A defesa do jogador ainda não detalhou os próximos passos legais, mas é esperado que recorra ao Superior Tribunal da Justiça da Catalunha. Esse tribunal é superior ao Tribunal de Barcelona, que foi responsável pela condenação de Alves.
A repercussão da notícia sobre a condenação de Daniel Alves continua a se desdobrar, com a expectativa de desdobramentos judiciais nos próximos meses.