A direção do Fortaleza utilizou as redes sociais para relatar o incidente, afirmando que o ônibus, que transportava atletas, comissão técnica, staff e diretores, foi atacado por torcedores do Sport após a partida pela Copa do Nordeste. Vídeos divulgados pelo clube mostram os jogadores feridos e assustados dentro do ônibus, com janelas quebradas e vidros estilhaçados no chão e nos bancos. Manchas de sangue também puderam ser observadas em diferentes partes do veículo.
Os jogadores feridos no ataque foram identificados como o goleiro João Ricardo, o lateral-esquerdo Gonzalo Escobar, o lateral-direito Dudu, os zagueiros Titi e Brítez, e o volante Lucas Sasha. Todos eles foram encaminhados ao Real Hospital Português, no Recife, para receberem atendimento médico.
De acordo com o Fortaleza, o goleiro João Ricardo sofreu um corte no supercílio, enquanto o lateral-esquerdo Gonzalo Escobar teve uma pancada na cabeça, um corte na boca e no supercílio. Já Dudu, Titi, Brítez e Lucas Sasha foram feridos com estilhaços de vidro, e precisaram receber cuidados médicos para conter os sangramentos.
Os jogadores João Ricardo e Gonzalo Escobar foram submetidos a suturas e pontos cirúrgicos, enquanto o lateral-esquerdo irá realizar exames de tomografia na cabeça, mas está consciente. Os demais atletas passarão por cuidados médicos para a retirada de estilhaços de vidro pelo corpo.
Um vídeo divulgado pelo clube mostrou o lateral Gonzalo Escobar hospitalizado, com curativos no rosto e na cabeça. Nas redes sociais, o CEO do clube, Marcelo Paz, expressou sua indignação com o ocorrido, afirmando que “atingiram nossos jogadores. O Dudu está aqui sangrando. Isso é um absurdo. Não cabe mais no futebol brasileiro. Estamos todos revoltados aqui”.
O ataque ao ônibus do Fortaleza aconteceu após o empate por 1 a 1 com o Sport, em partida válida pela 4ª rodada da Copa do Nordeste. O incidente gerou revolta e questionamentos sobre a segurança no futebol brasileiro, com o clube exigindo uma resposta das autoridades e das entidades esportivas para evitar que casos semelhantes se repitam.
