Esta foi a terceira tarde seguida em que a cidade entrou em estado de atenção para alagamentos, o que evidencia a gravidade do quadro. A situação se agravou na avenida Alcântara Machado, sentido bairro, na altura do viaduto Guadalajara João Behisnelija, na Mooca, zona leste, onde a via se tornou intransitável. Da mesma forma, a rua da Mooca também se viu impossibilitada de receber veículos por volta das 15h30, mostrando o impacto da chuva na região.
De acordo com o CGE, as áreas de chuva vindas do interior do estado atuam na cidade com até forte intensidade. Imagens do radar meteorológico do Centro de Gerenciamento de Emergências mostram chuva forte e isolada na zona leste, na Mooca, e na zona sul, no Engenheiro Marsilac. O lento deslocamento das chuvas tem potencial para causar alagamentos e rajadas de vento, gerando preocupação para a população.
Além disso, o Corpo de Bombeiros afirmou que até às 15h10 havia recebido 14 chamados para quedas de árvores na Grande São Paulo, aumentando a preocupação com a segurança da população. Um muro desabou na rua Domingos Bertoline, em Caieiras, região metropolitana, com vítimas leves fora dos escombros. Cinco viaturas foram deslocadas para atender a ocorrência.
A situação meteorológica já vinha sendo alertada, com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitindo um alerta de tempestade para a região entre o norte do Rio Grande do Sul e o sul de Minas Gerais, atingindo praticamente todo o estado de São Paulo. A previsão indicava a possibilidade de chuva volumosa, ventos intensos e queda de granizo, com risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, quedas de árvores e alagamentos.
Com isso, a cidade de São Paulo enfrenta uma situação de alerta devido às fortes chuvas e seus impactos, exigindo uma atenção especial das autoridades e da população para garantir a segurança e minimizar os danos causados pelo mau tempo.