Juros futuros abrem estáveis e caem conforme retornos dos Treasuries renovam mínimas antes da divulgação da ata do Fed

Os juros futuros iniciaram o dia em estabilidade, mas logo começaram a cair à medida que os retornos dos Treasuries renovaram mínimas antes da divulgação da ata da reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de janeiro, que está prevista para as 16h de hoje.

Além disso, o mercado está de olho nas declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que afirmou nesta quarta-feira, 21, que ainda faltam elementos para a autoridade monetária entender a velocidade do último estágio do processo de desinflação de serviços, conhecido como “última milha”. Campos Neto pontuou que, embora a inflação de serviços esteja em processo de convergência, ela ainda está um pouco acima da meta estabelecida no Brasil, com os últimos índices se mostrando marginalmente piores.

Às 9h20, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025 atingiu a mínima de 9,965%, em comparação com 9,980% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2026 caiu para a mínima de 9,760%, vindo de 9,795%, enquanto o para janeiro de 2027 registrou mínima de 9,920%, em comparação com 9,961%, e o para janeiro de 2029 recuou para 10,345%, em relação aos 10,376% do ajuste de terça-feira. Dentro do mercado norte-americano, o juro da T-note de 2 anos caiu para 4,576% (de 4,588%), o da T-note de 10 anos recuou para 4,252% (de 4,272%) e o do T-bond de 30 anos teve queda para 4,430% (de 4,443%).

Com todas essas movimentações, o mercado financeiro segue atento e cauteloso, especialmente diante da expectativa em torno da divulgação das informações do Fed e das declarações do presidente do Banco Central brasileiro. A oscilação dos juros futuros e dos Treasuries indica a sensibilidade dos investidores diante de qualquer sinal de mudança na política monetária e nas perspectivas econômicas, tanto no âmbito nacional quanto internacional.

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