Flávio Dino, ao se despedir do Senado, projeta retorno à política após passagem pelo STF

O ex-governador do Maranhão, Flávio Dino, durante seu discurso de despedida do Senado, na terça-feira, 20, afirmou que poderá retornar à política após sua passagem pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Dino, que atualmente possui 55 anos, assumirá o cargo de ministro do STF por cerca de 20 anos, tomando posse na quinta-feira, 22, e permanecendo na Corte até completar 75 anos, idade na qual será aposentado compulsoriamente.

Durante seu pronunciamento, Dino expressou seu desejo de retornar à política após sua aposentadoria, citando a eleição presidencial nos Estados Unidos e fazendo menção à idade avançada dos candidatos Joe Biden e Donald Trump. Ele também enfatizou que gostaria de estar presente novamente no parlamento, seja no Senado, na Câmara ou em algum outro cargo eletivo, caso Deus lhe conceda vida e saúde.

Ele foi indicado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a vaga no STF e teve sua aprovação confirmada pelo plenário do Senado, com 47 votos a favor e 31 contrários. Como ministro da Justiça e da Segurança Pública, Dino possui uma longa trajetória política, tendo sido eleito deputado federal, governador do Maranhão por dois mandatos e senador.

Após a aposentadoria do STF, ele terá a possibilidade de voltar a se candidatar a cargos eletivos. Em seu discurso de despedida, Dino afirmou que, apesar dos desafios e adversidades da vida política, ela é marcada por sonhos, esperanças e pelo desejo de transformar a realidade.

A cerimônia de posse no STF está marcada para esta quinta-feira, 22, e será conduzida pelo presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso. Dino recusou as tradicionais comemorações oferecidas por associações de magistrados do País após a posse na Corte, e em vez disso, solicitou a celebração de uma missa na Catedral de Brasília.

A missa será realizada de acordo com os ritos tradicionais da Igreja Católica e terá a duração prevista de pouco mais de 1 hora. A Arquidiocese de Brasília confirmou que o pedido foi feito pelo próprio Dino, que conversou pessoalmente com o arcebispo do Distrito Federal, Dom Paulo Cezar Costa. Embora não haja um cronograma definido para a celebração religiosa, é possível que o líder religioso chame Dino para um discurso.

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