Às 19h30, a zona sul era a região mais afetada, com 329 km de lentidão. O maior congestionamento, desde que a metodologia de cálculo foi adotada no ano passado, foi registrado em 14 de setembro de 2023, atingindo 1.350 km, também causado pela chuva.
A situação do trânsito foi caótica em várias regiões da cidade. A avenida Alcântara Machado, sentido bairro, na altura do viaduto Guadalajara João Behisnelija, na Mooca, chegou a ficar intransitável. O mesmo ocorreu na rua da Mooca por volta das 15h30. No início da noite, trechos intransitáveis foram registrados na avenida Antonio Munhoz Bonilha, na Casa Verde, e na rua São Paulo, na Liberdade.
O transporte público também foi severamente impactado pela chuva. Um raio atingiu o sistema elétrico da linha 9-esmeralda do trem de São Paulo, por volta das 14h, causando lentidão na circulação e superlotação nas estações. A descarga atmosférica ocorreu na região do Grajaú, extremo sul da capital, interrompendo a circulação de trens entre as estações Primavera-Interlagos e Mendes-Vila Natal. Mais de 40 ônibus da operação Paese foram acionados para atender o trecho afetado.
Além disso, as fortes chuvas na região metropolitana interromperam a circulação dos trens no trecho entre as estações Utinga e Prefeito Saladino, linha 10-turquesa da CPTM, o que levou à ativação do sistema Paese para atender os passageiros nessas estações.
Em resumo, a combinação de chuva e transtornos no trânsito e transporte público tornou esta quarta-feira um dia desafiador para a mobilidade em São Paulo. As autoridades seguem acompanhando a situação, mas ainda não há previsão para a normalização dos serviços afetados.