Secretaria de Segurança Pública volta para São Paulo após onda de violência na Baixada Santista causar morte de policiais.

Na última segunda-feira (19), a estrutura da Secretaria de Segurança Pública retornou à cidade de São Paulo depois de 13 dias atuando em Santos, na Baixada Santista. A mudança para a região ocorreu como uma das medidas adotadas pelo governo Tarcísio de Freitas, do partido Republicanos, após a morte de dois policiais militares em menos de uma semana na área.

O soldado Samuel Wesley Cosmo foi morto no dia 2 de fevereiro e o cabo José Silveira dos Santos no dia 7, o que desencadeou a transferência temporária. Esta ação fez parte da segunda fase da Operação Escudo, com o intuito de reforçar a segurança na Baixada Santista.

O secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, afirmou que o gabinete volta para São Paulo, mas a operação ainda continua na Baixada Santista, com um reforço de efetivo para ações de inteligência que já resultaram em prisões importantes na região.

Durante este mês, 28 pessoas foram mortas em ações da polícia no litoral paulista. A mãe de uma das vítimas na Baixada Santista contestou a versão da polícia e relatou a uma comitiva formada por organizações de direitos humanos que pretende pedir a exumação do corpo do filho, já que suspeita de tortura.

O secretário Guilherme Derrite realizou pessoalmente algumas ações na Baixada Santista, incluindo operações de combate ao crime organizado e ao tráfico de drogas, além de planejamento para identificar e prender os responsáveis pelos ataques aos policiais. Equipes do ABC, de Guarulhos e da região metropolitana de São Paulo também reforçaram o policiamento na região.

De acordo com o governo, durante a Operação Verão, 681 pessoas foram presas, 254 delas eram procuradas pela Justiça. Além disso, a polícia apreendeu meia tonelada de drogas e 79 armas.

Dentre os presos, está Kaique Coutinho do Nascimento, conhecido como Chip, suspeito de ter assassinado o soldado Samuel Wesley Cosmo. Também foram detidos uma mulher suspeita de lavagem de dinheiro para o crime organizado e um homem acusado de liderar o tráfico de drogas na comunidade onde o policial foi morto. Kaique foi detido em Uberlândia, Minas Gerais.

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