De acordo com a Marinha, a tempestade tropical permanecerá em mar aberto e não tocará a terra, no entanto, poderá gerar agitação marítima com ondas de até cinco metros e ventos de 85 km/h. Estes efeitos poderão ser sentidos até quinta-feira. A designação de Akará vem do tupi e significa peixe, e foi atribuída ao fenômeno por causa de sua natureza.
O fenômeno, que inicialmente estava sendo monitorado como uma depressão tropical, intensificou-se e ganhou a classificação de tempestade tropical. Esta é uma ocorrência rara, e a empresa de meteorologia MetSul afirmou que tempestades tropicais na costa brasileira foram registradas em 2004, 2010 e duas vezes em 2021.
Segundo a MetSul, está previsto que o sistema reduza a velocidade de deslocamento ao chegar ao Rio Grande do Sul, entre terça e quarta-feira, antes de enfraquecer em águas mais frias. Além disso, a companhia de meteorologia alertou que o ciclone poderá trazer nebulosidade para o continente, interagindo com o ar quente e podendo causar chuvas isoladas e temporais localizados.
Apesar disso, a empresa ressalta que chuvas isoladas e temporais típicos de verão poderão ocorrer ao longo da semana devido à combinação do ar quente e da umidade, independente da presença do ciclone na costa. A formação deste fenômeno é um evento atípico e merece atenção por parte das autoridades e da população local, mesmo que os riscos sejam limitados devido à distância da tempestade da costa. A Marinha do Brasil continuará monitorando de perto o deslocamento da tempestade Akará e fornecendo atualizações à população conforme necessário.