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Professora é encontrada morta em Sorocaba e namorado é preso suspeito de feminicídio após briga em casa noturna

Professora é encontrada morta em Sorocaba e namorado é preso suspeito de feminicídio

No último domingo, a professora Luciana Aparecida de Almeida Machado, de 37 anos, foi encontrada morta em uma casa no bairro Vila Santa Clara, em Sorocaba, a cerca de 100 km de São Paulo. O principal suspeito do crime é o namorado da vítima, Fabrício Veloso de Almeida, de 35 anos, que foi preso pela polícia após uma denúncia ao 190. O caso está sendo investigado como feminicídio.

O corpo da professora foi encontrado com sinais de espancamento em um dos cômodos da casa, que pertence ao pai do suspeito. Segundo informações da polícia, Almeida negou ter cometido o crime, mas sua prisão em flagrante foi convertida em preventiva durante audiência de custódia realizada na segunda-feira.

De acordo com relatos de familiares à polícia, Luciana estava desaparecida desde a madrugada de sábado, quando foi vista por amigas com o namorado em uma casa noturna, por volta das 3h. A professora era natural da cidade vizinha de Pilar do Sul e havia ido até Sorocaba para matricular a filha na escola. Ela estava hospedada na casa de uma tia desde a última quarta-feira.

O casal estava junto há seis meses e, segundo testemunhas, teria discutido em uma casa noturna antes de deixarem o local. Almeida teria afirmado à polícia que deixou a namorada em frente à residência da tia e que, como haviam brigado, não havia mais falado com ela. Luciana foi sepultada na manhã desta segunda-feira em Pilar do Sul, deixando uma filha de 12 anos fruto de um relacionamento anterior.

O caso chocou a população de Sorocaba e tem reascendido debates sobre a violência contra a mulher. O feminicídio é um crime hediondo que atinge milhares de mulheres todos os anos, e é essencial que casos como o de Luciana sejam investigados com rigor para que a justiça seja feita. O ocorrido também alerta para a importância de políticas públicas e ações de conscientização que visem prevenir e combater a violência de gênero. A morte de Luciana é um triste lembrete de que a luta contra o feminicídio precisa ser constante e incisiva.

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