Os policiais, fantasiados de “Chapolin Colorado”, personagem do famoso seriado mexicano, identificaram o grupo enquanto patrulhavam a multidão. As investigações começaram quando os agentes notaram as atitudes suspeitas das duas mulheres e dois homens que faziam parte da quadrilha. Seguindo-os de perto, os policiais flagraram um dos homens carregando vários aparelhos celulares e decidiram abordar o grupo.
A operação resultou na apreensão de seis telefones celulares. Os membros da quadrilha, todos maiores de idade, foram encaminhados à delegacia e presos por furto e associação criminosa, ficando à disposição da Justiça.
Além da prisão dessa quadrilha, o balanço do Carnaval divulgado pela Polícia Civil nesta segunda-feira (19) revelou que 59 pessoas suspeitas de cometer crimes foram presas durante o período festivo. Os agentes também conseguiram recuperar 189 celulares e quase 600 cartões bancários.
A Polícia Civil adotou uma estratégia inovadora este ano, infiltrando agentes disfarçados entre os foliões. O trabalho prévio de inteligência foi essencial para identificar os locais de atuação dos grupos criminosos, e o fator surpresa ajudou a realizar as prisões em flagrante.
De acordo com o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, a rapidez das ações dos criminosos tem sido uma das maiores dificuldades para combater o roubo de celulares. No entanto, os resultados da operação deste ano foram positivos, com uma redução de 48% nos casos de furtos e roubos de celulares durante o Carnaval em comparação com o ano anterior.
Na cidade de São Paulo, foram registrados 543 boletins de ocorrência relacionados a furtos e roubos de celulares entre os dias 9 e 14 de fevereiro, enquanto no ano passado esse número chegou a 1,3 mil delitos da mesma natureza. A Polícia Civil comemora a eficiência das ações preventivas e a queda significativa nos índices de crimes durante o Carnaval.