CNSP aprova mudanças nos planos familiares exclusivos para aposentadoria complementar

O Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) aprovou na última segunda-feira (19) uma série de mudanças para aumentar a transparência e a competitividade nos segmentos de previdência complementar aberta e de seguros pessoais. Uma das principais alterações é a limitação do patrimônio dos planos familiares exclusivos a R$ 5 milhões por pessoa.

Esses planos são destinados a famílias ricas que desejam construir uma fonte de aposentadoria complementar. A mudança, no entanto, ainda não tem data para entrar em vigor e dependerá da aprovação da Superintendência de Seguros Privados (Susep).

Além disso, as novas normas também reforçam a transparência e a prestação de informações aos contribuintes. Entre as mudanças aprovadas, está a possibilidade de o poupador converter o saldo acumulado em renda com diferentes tipos e prazos. Os planos instituídos, que preveem a contribuição por parte dos empregadores, deverão ter cláusula de adesão automática dos participantes a todos os itens do contrato.

Uma das resoluções aprovadas pelo CNSP trata de seguros de pessoas, como o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), destinado à população de menor renda. As regras pretendem preservar a solidez financeira desse segmento e a formação de poupança no longo prazo. O Ministério da Fazenda informou que as medidas foram discutidas em consulta pública em 2022, em debates com o setor e com a sociedade civil.

Em nota, o Ministério da Fazenda destacou que as mudanças representam aperfeiçoamentos relevantes ao desenvolvimento do mercado de previdência complementar aberta e de seguros de pessoas, que atualmente conta com cerca de R$ 1,4 trilhão em investimentos. Todas as novas regras também dependem de regulamentação da Susep para entrar em vigor.

Com essas mudanças, o CNSP busca aumentar a competitividade e a transparência nos segmentos de previdência complementar aberta e de seguros pessoais, visando também preservar a solidez financeira e a formação de poupança no longo prazo, além de proporcionar mais opções aos poupadores na conversão do saldo acumulado em renda. A expectativa é que essas alterações tragam benefícios tanto para os participantes dos planos quanto para o mercado como um todo.

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