De acordo com a SSP (Secretaria da Segurança Pública), equipes da PM estavam patrulhando em uma área conhecida como Beco das Almas, após denúncias de presença de traficantes armados no local. Ao localizar os suspeitos a cerca de 50 metros de distância, os policiais foram vistos pelos homens. Em seguida, um dos suspeitos teria apontado uma arma para a equipe policial, resultando em uma reação por parte dos policiais.
Após o suposto confronto, o homem não resistiu aos ferimentos. A SSP informou que foram encontradas duas armas junto ao corpo do homem baleado, uma pistola 380 e um revólver calibre 38, além de uma pochete contendo 600 porções de maconha e cocaína. O caso foi registrado na Delegacia de Guarujá como morte decorrente de intervenção policial, tráfico de drogas e porte ilegal de arma.
A Polícia Civil irá realizar exames residuográficos nas armas do suspeito e do policial, e a investigação contará com o acompanhamento do Ministério Público e do Poder Judiciário. Além deste evento, outras três pessoas foram mortas em ações da PM em Guarujá na última sexta-feira. Uma das vítimas, identificada como Rodrigo Pires dos Santos, conhecido como Danone, era apontada como líder do grupo criminoso PCC e teria entrado em confronto com a polícia junto com dois comparsas.
A morte de Danone gerou controvérsia, pois o suspeito havia procurado a corregedoria da PM cinco meses antes para denunciar o que considerava ser perseguição policial durante a Operação Escudo. Além disso, entre os suspeitos mortos na região neste mês estão dois adolescentes, um com 14 e outro com 15 anos, além do catador de lixo José Marcos Nunes da Silva, cuja família afirma que ele estava desarmado quando foi morto.
Estes incidentes evidenciam a tensão em torno da atuação policial na Baixada Santista, que já resultou na morte de outros policiais militares em serviço na região. Em 26 de janeiro, o soldado Marcelo Augusto da Silva foi morto em Cubatão, enquanto o cabo José Silveira dos Santos foi atacado por criminosos em Santos no último dia 7.
A SSP não forneceu informações sobre quantos suspeitos estão envolvidos nos recentes confrontos com a polícia e como fugiram. As ações policiais na região continuam a gerar debate sobre as práticas de segurança pública e a necessidade de investigação aprofundada para garantir que a resposta das autoridades seja justa e eficaz.
