Fugitivos da penitenciária federal de Mossoró fazem família refém e continuam foragidos, dizem investigadores.

A fuga de dois detentos da penitenciária federal de Mossoró (RN) tem gerado grande preocupação entre as autoridades e a população local. Os fugitivos, identificados como Rogério da Silva Mendonça, conhecido como Tatu, e Deibson Cabral Nascimento, chamado de Deisinho, estão sendo procurados intensamente pela força-tarefa montada para recapturá-los.

Segundo os investigadores, os fugitivos chegaram a fazer uma família refém na noite de sexta-feira, onde se alimentaram e fugiram novamente com mantimentos. A expectativa é de que sejam capturados nas próximas horas, já que ainda estariam no cerco de 15 quilômetros do local, de acordo com o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski.

No entanto, o fato tem gerado preocupação, uma vez que os detentos são ligados ao Comando Vermelho, o que aumenta o risco de envolvimento em atividades criminosas. Moradores de Mossoró já relataram ter avistado os fugitivos, e as forças de segurança encontraram pegadas e roupas dos foragidos.

Para localizar os detentos, foram mobilizados 300 agentes, além de três helicópteros e drones. Além disso, as Forças Integradas de Combate ao Crime Organizado (Ficco) foram convocadas para colaborar com os esforços de localização e prisão dos fugitivos.

A gestão das penitenciárias federais é de responsabilidade da pasta de Lewandowski, que enfrenta a primeira crise em seus 13 dias no comando do ministério devido à fuga inédita registrada no sistema desde sua implantação em 2006. O juiz federal Walter Nunes, corregedor do Penitenciária Federal de Mossoró, afirmou que esse foi o episódio mais grave da história dos presídios de segurança máxima do país.

Vale ressaltar que os dois presos estavam em Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), onde as regras são mais rígidas que as do regime fechado, o que torna a fuga ainda mais preocupante.

Diante disso, as autoridades locais e a população permanecem em alerta, aguardando a recaptura dos fugitivos e a retomada da segurança na região. A fuga provocou uma crise no governo e causou medo na população local. As autoridades seguem empenhadas em localizar e recapturar os fugitivos para garantir a tranquilidade da população.

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