O Ministro da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, anunciou que 300 agentes estão empenhados na operação para localizar os fugitivos. A prioridade das autoridades é encontrar Rogério da Silva Mendonça, conhecido como Tatu, e Deibson Cabral Nascimento, chamado de Deisinho, ambos ligados ao Comando Vermelho. Defendendo a atuação intensa das autoridades, Lewandowski informou que três helicópteros e drones estão participando das buscas, que se estendem por um perímetro de cerca de 15 km do presídio até o centro da cidade.
A fuga dos detentos foi a primeira registrada no sistema penitenciário federal desde sua implantação em 2006, causando assim a primeira crise desde que Lewandowski assumiu o comando do Ministério da Justiça. Ele suspendeu banhos de sol, visitas sociais e de advogados nos presídios federais, assim como as atividades de assistência educacional, laboral e religiosa. A medida de suspensão foi tomada pelos dias 15 e 16 de fevereiro.
O secretário nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça, André Garcia, alegou que se os protocolos de segurança da penitenciária federal de Mossoró tivessem sido seguidos rigorosamente, as duas fugas inéditas no sistema não teriam acontecido. As ações de busca e reforço de segurança demonstram a seriedade e empenho das autoridades na recaptura dos detentos.
A atenção desses fatos evidencia a complexidade e a urgência das ações necessárias para lidar com a situação envolvendo os detentos foragidos, assim como a importância de um sistema penal eficiente e seguro para garantir a ordem e a proteção da sociedade.