Lewandowski ressaltou que o inquérito policial sobre o caso ainda está em andamento e que não há todas as informações disponíveis. Ele comparou a fuga dos detentos a uma queda de avião, destacando que não há uma causa única para o ocorrido.
O ministro pontuou que a fuga ocorreu em pleno feriado de Carnaval, o que contribuiu para que as pessoas estivessem mais relaxadas do que o normal, facilitando o plano de fuga dos detentos.
Além disso, Lewandowski mencionou que o presídio estava passando por uma reforma interna na época da fuga, o que possibilitou o acesso dos detentos a ferramentas que estavam espalhadas e desprotegidas. Ele também apontou defeitos na construção do presídio, destacando que a luminária da cela não estava devidamente protegida, permitindo que os detentos acessassem áreas restritas do presídio.
Os detentos, ao ultrapassarem o local da manutenção do presídio, conseguiram atingir o teto, onde não havia nenhuma proteção. Eles utilizaram ferramentas encontradas no local e conseguiram cortar as grades que os separavam do mundo exterior.
Outro fator apontado pelo ministro foi a falha no monitoramento, já que algumas câmeras e lâmpadas do presídio não estavam funcionando adequadamente, o que facilitou a fuga dos detentos.
Em resumo, a fuga dos dois detentos da penitenciária federal de Mossoró foi resultado de uma sequência de falhas e erros, desde a falta de proteção e controle de ferramentas até a deficiência no monitoramento e segurança do presídio. O ministro afirmou que as investigações continuam em andamento para apurar todas as circunstâncias do ocorrido.