O secretário estadual da Polícia Militar, coronel Luiz Henrique Marinho Pires, acrescentou que o monitoramento envolve outras unidades da federação. Ele explicou que a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária foi avisada assim que a fuga aconteceu, e que a polícia já estava em contato com as autoridades de outros estados.
A fuga dos detentos Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento foi tornada pública na quarta-feira (14) e é a primeira registrada no sistema penitenciário federal, coordenado pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) do Ministério da Justiça e Segurança Pública. A unidade de Mossoró fica a 280 quilômetros a oeste da capital do Rio Grande do Norte, Natal.
Nesta quinta-feira, o Ministério da Justiça e Segurança Pública nomeou o ex-diretor da Penitenciária Federal em Catanduvas, Paraná, Carlos Luis Vieira Pires como interventor no presídio de Mossoró, substituindo Humberto Gleydson Fontinele Alencar, afastado do cargo após a fuga. Além disso, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, determinou a revisão de protocolos de segurança nas cinco penitenciárias federais do país: Catanduvas, Campo Grande, Mossoró, Porto Velho e Brasília.
A Polícia Federal instaurou um inquérito para investigar as circunstâncias e responsabilidades pela fuga, e está realizando buscas com o auxílio da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Militar do Rio Grande do Norte. As autoridades reforçaram a vigilância nas divisas do estado com a Paraíba e o Ceará, e a Interpol foi acionada, incluindo as informações pessoais dos fugitivos em seus sistemas de monitoramento de fronteiras.
As autoridades do Rio de Janeiro estão em alerta máximo e prontas para agir caso os fugitivos tentem entrar no estado. O governo está trabalhando em cooperação com as autoridades de outros estados e órgãos federais para garantir a captura dos detentos e a segurança da população.