Repórter São Paulo – SP – Brasil

Presidente do Banco da Inglaterra reforça previsão de inflação de 2% até a primavera no Reino Unido.

O presidente do Banco da Inglaterra (BoE), Andrew Bailey, reforçou nesta quarta-feira, 14, a previsão de que a inflação no Reino Unido retornará à meta de 2% até a primavera no Hemisfério Norte, que começa em março e termina em junho. Durante sua participação em uma audiência no Parlamento britânico, Bailey explicou que essa projeção se baseia na expectativa de um arrefecimento nos preços de energia.

De acordo com o banqueiro central, a partir do verão local, os efeitos da base de comparação favorável devem começar a se reverter, o que pode impulsionar a inflação novamente. No entanto, Bailey ressaltou que a inflação retornará a um pouco menos de 3%, não voltando aos níveis anteriores.
“Mas, para ser claro, acho que é importante colocar isso em perspectiva: acreditamos que a inflação voltará a um pouco menos de 3%, então não retornará ao que era antes”, disse Bailey em sua declaração.

Além disso, o presidente do BoE foi questionado sobre os riscos aos bancos no país, respondendo que o sistema, no geral, está bem capitalizado e apresenta uma “saúde boa”. Suas declarações foram feitas durante um momento de incertezas econômicas devido aos impactos da pandemia de Covid-19 e das medidas de restrição adotadas para contê-la.

Embora as projeções de Bailey sirvam como um alento para a economia britânica, o cenário global ainda é de preocupação devido às incertezas que pairam sobre a recuperação econômica pós-pandemia. Além disso, o Reino Unido enfrenta desafios internos, como o processo de saída da União Europeia e suas consequências para a economia do país.

Essas declarações do presidente do BoE destacam a importância de um monitoramento constante da economia e das políticas monetárias e fiscais para garantir a estabilidade e o crescimento sustentável. A previsão de retorno da inflação à meta estabelecida é um sinal positivo, mas demanda atenção contínua e medidas adequadas por parte das autoridades econômicas e financeiras.

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