De acordo com o banqueiro central, a partir do verão local, os efeitos da base de comparação favorável devem começar a se reverter, o que pode impulsionar a inflação novamente. No entanto, Bailey ressaltou que a inflação retornará a um pouco menos de 3%, não voltando aos níveis anteriores.
“Mas, para ser claro, acho que é importante colocar isso em perspectiva: acreditamos que a inflação voltará a um pouco menos de 3%, então não retornará ao que era antes”, disse Bailey em sua declaração.
Além disso, o presidente do BoE foi questionado sobre os riscos aos bancos no país, respondendo que o sistema, no geral, está bem capitalizado e apresenta uma “saúde boa”. Suas declarações foram feitas durante um momento de incertezas econômicas devido aos impactos da pandemia de Covid-19 e das medidas de restrição adotadas para contê-la.
Embora as projeções de Bailey sirvam como um alento para a economia britânica, o cenário global ainda é de preocupação devido às incertezas que pairam sobre a recuperação econômica pós-pandemia. Além disso, o Reino Unido enfrenta desafios internos, como o processo de saída da União Europeia e suas consequências para a economia do país.
Essas declarações do presidente do BoE destacam a importância de um monitoramento constante da economia e das políticas monetárias e fiscais para garantir a estabilidade e o crescimento sustentável. A previsão de retorno da inflação à meta estabelecida é um sinal positivo, mas demanda atenção contínua e medidas adequadas por parte das autoridades econômicas e financeiras.