O prédio, conhecido como Giovannina Sarane Galavotti, foi esvaziado por precaução e não houve registro de feridos. Segundo relatos de moradores, inicialmente ouviram um barulho parecido com um estouro, como se o prédio estivesse dando um soco para baixo. Depois, foram alertados pelo síndico para que todos deixassem o prédio imediatamente.
Os danos estruturais afetaram três pilastras do prédio, que possui 23 pavimentos, e ainda não se sabe o que teria provocado o problema. O edifício abriga 133 apartamentos e cerca de 250 pessoas moram permanentemente no local, sendo que alguns apartamentos são utilizados apenas como moradia de veraneio.
A Prefeitura de Praia Grande emitiu uma nota informando que o edifício ficará interditado totalmente até que o condomínio apresente uma série de documentações técnicas. A empresa responsável pela obra, Construtora e Incorporadora de Imóveis JR, enviou engenheiros e técnicos para identificar as causas do problema e se comprometeu a prestar assessoria aos condôminos assim que os laudos forem emitidos.
O início das obras de escoramento das pilastras está previsto para ser concluído até o final do dia 14, e a caixa d’água do prédio também foi esvaziada como medida preventiva. Enquanto isso, os moradores tiveram acesso temporário aos apartamentos na noite da terça-feira para retirar roupas e documentos, mas muitos ainda buscam onde ficar temporariamente.
Pedro Oliveira e sua família estavam hospedados em um hotel, mas agora irão se transferir para um imóvel de aluguel por meio de aplicativo, e já estão guardando os recibos para futuros reembolsos. As autoridades locais anunciaram que uma investigação sobre as causas dos danos estruturais será feita pela Polícia Civil e por uma empresa de consultoria contratada pela construtora e pelo condomínio. A situação ainda está em andamento e os moradores aguardam novas atualizações sobre a situação do edifício.