Ministro da Justiça envia equipe para recapturar presos que fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.

O Ministro da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, tomou uma medida drástica após a fuga de dois presos da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Ele determinou o envio de uma equipe de seis servidores do ministério para acompanharem as medidas de recaptura dos fugitivos. A equipe será coordenada pelo secretário Nacional de Políticas Penais, André Garcia.

Essa fuga representa um marco preocupante, já que é a primeira vez que detentos conseguem escapar de um presídio de segurança máxima no país. Diante disso, o Ministério da Justiça informou que a Polícia Federal abrirá um inquérito para investigar a fuga dos presos.

Além disso, agentes federais e das Forças Integradas de Combate ao Crime Organizado (Ficco) estão apoiando a operação para localizar os fugitivos. Também está sendo realizada uma mobilização da Polícia Rodoviária Federal (PRF) nas rodovias.

Outra medida tomada foi a inclusão dos nomes dos fugitivos no Sistema de Difusão Laranja da Interpol e no Sistema de Proteção de Fronteiras, para que sejam procurados pela polícia internacional. Os fugitivos foram identificados como Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, de acordo com informações preliminares confirmadas pela Agência Brasil.

Além disso, o Ministro Lewandowski determinou a revisão dos protocolos de segurança nas cinco penitenciárias federais do país. Essas instituições são classificadas como presídios de segurança máxima e contam com sistemas de vigilância avançados, incluindo captação de som ambiente e monitoramento por vídeo. A secretaria afirma que esse material de vigilância é replicado em tempo real para a sede da Senappen, em Brasília.

Diante dessa situação preocupante, o Ministério da Justiça e da Segurança Pública está tomando medidas rigorosas para garantir a recaptura dos fugitivos e aprimorar a segurança nas penitenciárias federais. A fuga dos detentos representa um desafio para as autoridades e reforça a necessidade de se manter a vigilância e a segurança dentro das instituições prisionais de segurança máxima.

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