O CPI subiu 0,3% em janeiro em comparação com dezembro, superando a mediana estimada pelos analistas, que era de 0,2%. Além disso, o núcleo do CPI aumentou 0,4% na margem, também superando o consenso do mercado, que previa um ganho de 0,3%. Diante desse cenário, o CME Group indicou a possibilidade de os cortes de juros começarem apenas em junho, e não mais em maio.
Por volta das 13h30, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro para janeiro de 2025 estava em 10,035%, em comparação com os 9,996% do ajuste anterior. O DI para janeiro de 2027 subiu para 9,995%, ante 9,913%, e o para janeiro de 2029 avançou para 10,435%, em comparação com os 10,359% do ajuste anterior.
Esse movimento dos juros futuros é reflexo do impacto do forte crescimento do CPI nos Estados Unidos, gerando expectativas em relação à política monetária do país. Além disso, os investidores estão atentos ao comportamento dos rendimentos dos Treasuries e à performance do dólar frente a outras moedas internacionais.
Esses dados reforçam a importância de acompanhar atentamente a evolução da economia americana e o impacto que ela pode ter nos mercados financeiros globais. A tendência é que o cenário continue oscilando, influenciado por diferentes variáveis econômicas e políticas ao redor do mundo.