SÃO PAULO – “Beijar na boca pode ser responsável pela transmissão de doenças infecciosas, alerta Ministério da Saúde”

Durante o Carnaval, milhares de pessoas saem às ruas para celebrar, dançar e, claro, beijar muito. Entretanto, essa prática tão comum pode ser responsável pela transmissão de algumas doenças infecciosas, alerta o Ministério da Saúde.

Uma das doenças mais conhecidas é a mononucleose, popularmente chamada de doença do beijo, causada pelo vírus Epstein-Barr. Segundo o infectologista Josias Oliveira Aragão, a infecção afeta principalmente pessoas com idade entre 15 e 25 anos e é transmitida pelo contato íntimo com a saliva contaminada.

A mononucleose pode se manifestar de forma assintomática, mas, quando sintomas estão presentes, incluem febre, mal-estar, dor de garganta, manchas vermelhas pelo corpo, aumento dos gânglios, fígado e baço. Esses sintomas podem durar de alguns dias a meses, e o tratamento consiste apenas nos cuidados aos sintomas, com poucos casos necessitando de hospitalização.

Além da mononucleose, outras doenças infecciosas podem ser transmitidas pelo beijo, como o herpes labial, que se manifesta com bolhas nos lábios, e o Papilomavírus Humano (HPV), que pode causar verrugas genitais e até mesmo câncer.

Para prevenir a transmissão dessas doenças, a principal recomendação é evitar contato íntimo com saliva infectada. No caso do HPV, as vacinas são uma forma eficaz de prevenção, juntamente com o uso de preservativos durante as relações sexuais.

Em tempos de festas e celebrações, é importante que as pessoas estejam alertas ao risco de transmissão de doenças infecciosas, e sempre busquem orientação médica em caso de sintomas ou dúvidas.

Portanto, a celebração do Carnaval deve ser feita com alegria e responsabilidade, respeitando as recomendações de saúde para evitar a transmissão de doenças infecciosas. Afinal, a folia é para ser aproveitada com segurança e sem preocupações.

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