A Mocidade Independente de Padre Miguel iniciou a noite com um desfile em homenagem ao caju, com a participação do humorista Marcelo Adnet e da atriz Regina Casé. A escola encantou o público com a criatividade das alegorias, que exibiam elementos da brasilidade, e a forte presença da comissão de frente.
Em seguida, a Portela emocionou e enfrentou problemas com suas alegorias, mas celebrou as mães pretas e prestou homenagem a Luiza Mahin, mãe do líder abolicionista Luiz Gama. A escola contou com a participação dos atores Lázaro Ramos, Antônio Pitanga e do ministro Silvio Almeida.
A Vila Isabel reeditou o desfile de 1993, destacando a importância das crianças na preservação do planeta Terra. O carnavalesco Paulo Barros ousou nos efeitos de iluminação e utilizou a tecnologia para trazer um espetáculo visual para a avenida.
A Mangueira voltou a homenagear seus integrantes famosos, com um enredo dedicado à cantora Alcione. A escola brilhou com a recriação de momentos marcantes da trajetória da cantora, mas enfrentou contratempos, com um acidente que deixou duas pessoas feridas na dispersão.
A Paraíso do Tuiuti homenageou João Cândido Felisberto, o “almirante negro” líder da Revolta da Chibata, com destaque para a presença do ex-entregador Max Angelo dos Santos, agredido por uma mulher branca na zona sul do Rio de Janeiro em abril de 2023.
A Viradouro encerrou a noite com um desfile criativo que abusou das cores para contar o enredo “Arroboboi, Dangbé”, uma homenagem à cobra sagrada de Benin. A comissão de frente impressionou com uma cobra que brilhava no escuro e a escola fechou o desfile formando um arco-íris com as fantasias.
O público da Sapucaí se animou com a força, criatividade e emoção apresentadas pelas escolas de samba, tornando a segunda noite de desfiles do Carnaval do Rio de Janeiro memorável.
