Essas declarações causaram preocupação e reações por parte dos líderes da Otan. O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, respondeu enfaticamente, afirmando que qualquer sugestão de que os aliados não se defenderão mutuamente coloca em risco a segurança de todos e mina a cooperação entre os países membros. Além disso, Stoltenberg expressou a esperança de que os Estados Unidos, independentemente do resultado das eleições presidenciais, continuem a ser um aliado forte e empenhado.
O chanceler alemão, Olaf Scholz, também rejeitou as declarações de Trump, classificando-as de irresponsáveis. Scholz defendeu a produção em larga escala de armamentos pelos aliados como uma maneira de dissuadir possíveis agressores. Enquanto isso, a ministra espanhola da Defesa, Margarita Robles, pediu que as empresas de defesa do país façam um esforço para criar empregos e alcançar a meta de gastos da aliança até 2029.
As reações às declarações de Trump não se limitaram à Europa. O primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, prometeu revitalizar as relações do seu país com outros europeus, afastando-se do período nacionalista do governo anterior. Trump surpreendeu os países periféricos da Otan, como a Polônia, históricas vítimas de agressões russas, causando muita ansiedade devido à guerra na vizinha Ucrânia.
Os comentários do ex-presidente americano ressaltam a importância dos compromissos e da cooperação entre os países membros da Otan. Além disso, destaca a necessidade de aprimorar a capacidade de defesa da aliança, o que tem motivado discussões sobre a produção em larga escala de armamentos, como forma de dissuasão. A expectativa é que esse debate continue, e que os países membros da Otan busquem fortalecer sua defesa coletiva e as parcerias internacionais.