A expectativa com essa nova planta é aumentar a capacidade de produção de lítio da empresa em aproximadamente 240 mil toneladas ao ano, totalizando cerca de 510 mil toneladas anuais. A Sigma já realizou o primeiro embarque de lítio verde no ano passado, com um carregamento de 15 mil toneladas de lítio e 16,5 mil toneladas de subprodutos processados exportados para a China.
A CEO e copresidente do Conselho de Administração da Sigma, Ana Cabral, destacou que, mesmo diante da recente deterioração das perspectivas de demanda de lítio a curto prazo, a empresa tem uma oportunidade única de solidificar sua liderança competitiva industrial global na produção de concentrado de lítio pré-químico sustentável e de baixo custo, com a estrutura de capital adequada proporcionada pelo financiamento do BNDES.
A empresa assegura que a operação é inteiramente sustentável e já possui todas as licenças ambientais para a instalação da nova planta. Além disso, a Sigma garante que conseguiu reduzir a zero sua geração de emissões de carbono, de resíduos e de subprodutos químicos nocivos ao ambiente, bem como o uso de água potável e de fonte de energia não renovável, o que levou a companhia a denominar seu produto de “quíntuplo zero”.
Com relação à produção, a Sigma informa que realiza o empilhamento de rejeitos a seco, sem barragem, o que contribui para evitar a contaminação do solo e conservar florestas e rios da região. A empresa também destaca que a nova planta introduzirá inovações adicionais para aumentar a eficiência do processo, fruto da curva de aprendizagem durante o funcionamento da primeira usina.
A Sigma também enfatiza que a concessão da Licença Ambiental Completa permite à empresa expandir sua capacidade de beneficiamento e processamento industrial de minerais de lítio para um total de até 3,7 milhões de toneladas por ano. Ana Cabral ressalta ainda que compartilha com o BNDES a crença de que a liderança competitiva da companhia pode atrair outros players industriais globais na cadeia de suprimentos de baterias para o Brasil. A empresa recebeu o voto unânime dos membros do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam), responsável pela concessão de licenças ambientais no Estado de Minas Gerais.
