Repórter São Paulo – SP – Brasil

Israelenses reféns são mortos e feridos em ataques na Faixa de Gaza; Condições se agravam pela falta de tratamento.

Nos últimos quatro dias, a região da Faixa de Gaza tem sido palco de intensos ataques israelenses que resultaram na morte de dois reféns israelenses e deixaram outros oito gravemente feridos, de acordo com o comunicado divulgado no domingo pelo braço armado do Hamas, as Brigadas Al Qassam.

Segundo o grupo, as condições dos reféns ainda vivos estão se deteriorando devido à falta de tratamento adequado, atribuindo a responsabilidade direta a Israel pelos bombardeios contínuos na região. O comunicado também menciona que militantes do Hamas mataram 1.200 pessoas no sul de Israel e sequestraram pelo menos 250 em uma incursão realizada no dia 7 de outubro.

Os registros israelenses apontam que, em retaliação, Israel realizou um ataque militar à Faixa de Gaza que resultou na morte de mais de 28 mil palestinos, de acordo com informações do Ministério da Saúde administrado pelo Hamas. Durante uma trégua de uma semana no final de novembro, o Hamas libertou mais de 100 reféns israelenses e estrangeiros, enquanto Israel libertou cerca de 240 prisioneiros palestinos em troca.

O contra-almirante Daniel Hagari, principal porta-voz militar de Israel, afirmou na terça-feira que 31 dos reféns detidos pelo Hamas em Gaza estavam mortos. Ele informou que as famílias destes reféns foram notificadas sobre a morte de seus entes queridos.

No total, Israel alega que 136 reféns ainda estão detidos em Gaza. Enquanto isso, o Clube dos Prisioneiros Palestinos divulgou um comunicado no domingo revelando que o número de palestinos presos desde 7 de outubro chegou a 6.950 pessoas.

A situação continua tensa na região, com os ataques e a troca de prisioneiros gerando ainda mais conflito entre Israel e o Hamas, prolongando um cenário de violência que tem impactado vidas de ambos os lados do conflito. A comunidade internacional segue acompanhando de perto os desdobramentos e buscando ações para conter a escalada de violência na região da Faixa de Gaza.

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