Anvisa orienta sobre repelentes adequados para evitar o Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, aprovados para aplicação na pele e uso no ambiente.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou orientações importantes para a população em relação aos tipos de repelentes mais eficazes na prevenção contra o Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. De acordo com a agência, apenas os produtos de aplicação na pele e os de uso no ambiente comprovadamente possuem eficácia.

A agência alerta que não existem produtos de uso oral, como comprimidos e vitaminas, com indicação aprovada para repelir o mosquito, portanto, é fundamental a aplicação de repelentes diretamente na pele, nas áreas expostas do corpo, de acordo com as orientações do produto. Vale ressaltar que, em casos de indicação no rótulo, o repelente pode ser aplicado diretamente na roupa.

Quanto ao uso em crianças, a Anvisa destaca que os cosméticos repelentes com o ingrediente DEET não devem ser aplicados em menores de dois anos e a presença dele não pode ser maior que 10%, em produtos adequados para crianças de dois a 12 anos.

Além disso, a agência ressalta a importância da aprovação dos produtos pelos órgãos competentes, tanto para a substância ativa quanto para os componentes complementares, como solubilizantes e conservantes, a fim de garantir a eficiência e a segurança dos repelentes. Produtos de princípio ativo natural, como citronela, andiroba e cravo da índia, por exemplo, não possuem comprovação de eficácia, assim como velas, odorizantes de ambientes e incensos que indicam propriedades repelentes de insetos e não estão aprovados pela Anvisa.

A fim de facilitar a consulta sobre a regularidade dos produtos, a Anvisa mantém em seu site duas listas: uma de cosméticos para aplicação na pele e outra de saneantes para uso no ambiente. É essencial que a população esteja atenta à eficiência e à procedência dos repelentes utilizados, a fim de garantir a proteção contra o Aedes aegypti.

Portanto, a orientação da Anvisa reforça a importância do uso responsável e correto dos repelentes, bem como a consulta das listas disponibilizadas pela agência, a fim de garantir a eficiência e segurança na prevenção contra as doenças transmitidas pelo mosquito.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo