Repórter São Paulo – SP – Brasil

Setor de serviços em queda: operação 1,7% abaixo do pico registrado em dezembro de 2022, aponta pesquisa do IBGE.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor de serviços operava em dezembro em patamar 1,7% abaixo do pico registrado em dezembro de 2022, que foi o mais elevado da série histórica da Pesquisa Mensal de Serviços iniciada em 2011. Essa queda representa uma recuperação lenta do setor, que enfrenta desafios desde a crise econômica iniciada em 2014.

O setor de Transportes funcionava em patamar 6,8% abaixo do ápice registrado em março de 2023, demonstrando uma dificuldade persistente nesse segmento da economia. Já os serviços de informação e comunicação operavam em patamar recorde em dezembro de 2023, revelando uma tendência de crescimento nesse nicho.

Os Serviços prestados às famílias estavam 6,8% abaixo do pico de maio de 2014, enquanto os Serviços profissionais, administrativos e complementares estavam 12,8% abaixo do ápice de março de 2012. O segmento de Outros Serviços também enfrentava dificuldades, operando 11,9% aquém do auge de janeiro de 2012.

Esses dados apontam para um panorama desafiador para o setor de serviços no Brasil. A lenta recuperação em relação ao pico alcançado em 2022 indica que a retomada econômica nesse segmento está sendo mais difícil do que o esperado. Apesar de alguns nichos apresentarem crescimento, como o de informação e comunicação, outros setores enfrentam dificuldades persistentes.

Essa situação pode impactar o cenário econômico do país, uma vez que o setor de serviços representa uma fatia significativa do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. A recuperação desse segmento é essencial para impulsionar o crescimento econômico e gerar empregos.

Diante desse contexto, é importante que as autoridades econômicas e empresariais estejam atentas às necessidades desse setor e busquem políticas e estratégias que possam impulsionar a recuperação e o crescimento sustentável dos serviços no Brasil.

Portanto, os números divulgados pelo IBGE servem como um alerta e um chamado para a atenção em relação ao setor de serviços, que continua enfrentando desafios mesmo após anos de dificuldades econômicas.

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