Durante uma coletiva de imprensa no Palácio da Alvorada ao lado do líder do governo na Câmara, José Guimarães, Padilha evitou comentar sobre a situação, mas as especulações em torno do assunto são grandes. Segundo o ministro, “a questão central é: o governo tem diálogo, o governo nunca rompeu qualquer diálogo e nunca romperá”.
Além disso, o ministro das Relações Institucionais negou que o ex-presidente Lula tenha retirado protagonismo da Secretaria de Relações Institucionais. Segundo ele, o presidente reafirmou o papel da pasta e dos líderes do governo no Legislativo – Randolfe Rodrigues (Congresso) e Jaques Wagner (Senado), além de Guimarães.
A declaração de Padilha veio após uma reunião entre Lula e Lira, onde ficou acordado que os dois presidentes terão diálogo mais direto. Rui Costa, ministro da Casa Civil, também passará a ter funções de interlocução com o Legislativo. Essa movimentação levanta questionamentos sobre o papel de Padilha e sua influência dentro do governo.
Durante a coletiva, Padilha reforçou a importância de diferentes ministros dialogando sob a coordenação do Ministério das Relações Institucionais e sob a liderança do presidente Lula. Segundo ele, “quanto mais ministros dialogando, cada vez melhor”. No entanto, o clima de incerteza sobre a relação entre o ministro e o presidente da Câmara permanece.
A falta de esclarecimentos diretos sobre a situação prejudica a imagem do governo e alimenta especulações sobre possíveis atritos internos. Enquanto isso, Brasília aguarda ansiosamente por mais desenvolvimentos e um posicionamento claro por parte dos envolvidos.