Em relação aos juros curtos, o cenário não é diferente. Mesmo com a pesquisa de volume de serviços apresentando um aumento menor do que o esperado, os juros futuros permanecem em movimento ascendente. O volume de serviços prestados subiu 0,3% em dezembro ante novembro de 2023, ficando abaixo da mediana da pesquisa Projeções Broadcast, que indicava uma alta de 0,7%. Além disso, o resultado do indicador do mês anterior foi revisto de +0,4% para +0,9%.
Por volta das 9h18, a taxa do depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025 atingiu a marca de 10,015%, contrastando com os 9,997% do ajuste anterior. Já o DI para janeiro de 2027 atingiu 9,955%, em comparação com os 9,928% registrados anteriormente. Por fim, o DI para janeiro de 2029 alcançou a marca de 10,375%, superando os 10,352% do ajuste de quinta-feira, 8. No âmbito internacional, o juro da T-note de 10 anos também apresentou uma alta, subindo para 4,173% em comparação com os 4,151% anteriores.
Todo esse movimento indica uma tendência de aumento das taxas de juros no mercado financeiro. A expectativa é de que esse cenário possa impactar diversos setores da economia, tornando o acesso ao crédito mais caro para consumidores e empresas. Além disso, este aumento nas taxas de juros pode gerar reflexos nos investimentos e nos rendimentos de aplicações financeiras, impactando diretamente a rentabilidade dos investidores.
O cenário econômico segue apresentando volatilidade e incertezas, e as movimentações nos juros futuros são reflexo dessas condições. A equipe econômica, assim como investidores e analistas, estão atentos a essas variações e ao impacto que elas podem ter no mercado financeiro e na economia como um todo.
