A Petrobras atribui esse desempenho a diversos fatores, incluindo o lançamento das plataformas P-71, no campo de Itapu, FPSO Almirante Barroso, no campo de Búzios, e dos FPSOs Anna Nery e Anita Garibaldi, nos campos de Marlim e Voador. Além disso, a entrada de quatro novos poços de projetos complementares nas Bacias de Campos e Santos também contribuiu para esses resultados.
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou que “o quarto trimestre de 2023 consolidou os bons resultados que alcançamos ao longo do ano. O ano de 2023 foi de muito trabalho, mas ao mesmo tempo de muitos êxitos e conquistas pela Petrobras. Recordes ocorreram em diversas áreas da companhia, do E&P ao Refino, coroando todo o esforço do nosso time. Estamos extremamente orgulhosos”.
No balanço anual, a Petrobras registrou novos recordes, incluindo a produção total de 4,05 milhões de boed por dia (recorde anterior era de 3,98 milhões de boed). A produção própria no pré-sal, que considera também gás natural, atingiu 2,33 milhões de boed (recorde anterior era de 2,25 milhões de boed). Além disso, o Índice de Utilização do Gás Associado (IUGA) foi de 98% (recorde anterior era de 97,6%).
Quanto ao fechamento do quarto trimestre, foram divulgados os números da produção anual. O volume total de óleo e gás natural foi de 2,782 milhões de boed, 3,7% acima da produção em 2022. A companhia atingiu o recorde anual na produção operada, com média de 3,87 milhões de boed, 6,2% acima de 2022. Aumentou também a participação de diesel, gasolina e QAV em dois pontos percentuais, alcançando 68% da produção total.
A Petrobras também teve os melhores resultados das refinarias em Intensidade Energética (103,7 ou 3,8 pontos melhor que o resultado de 2022), e Intensidade de Emissão de Gases do Efeito Estufa (36,8 kgCO2eq/CWT, redução de 3% em relação a 2022). Esses resultados estão alinhados com o compromisso da empresa de reduzir a intensidade de carbono de suas operações.