A paixão de Pretona pelo churrasco a levou a se tornar uma verdadeira chef na culinária brasileira. Apesar de utilizar o termo “BBQ” em referência ao churrasco em inglês, ela concentra-se em proporcionar a melhor experiência possível aos clientes, com acompanhamentos exclusivos, inspirados na cozinha ancestral e afetiva de sua infância.
No final de 2019, Pretona inaugurou a “Laje da Preta” no terraço de sua própria casa, um espaço onde recebia amigos, vizinhos e clientes. Infelizmente, devido a problemas financeiros durante a pandemia de Covid-19, o espaço teve que ser fechado por tempo indeterminado. Mesmo sem um espaço fixo, Pretona continua participando de feiras, eventos, festas e aniversários em São Paulo e outras cidades.
A trajetória de Pretona não foi isenta de desafios. Ela enfrentou dificuldades financeiras, depressão e o preconceito da sociedade, que a desencorajava a seguir seu sonho de ser uma churrasqueira. No entanto, a paixão pelo churrasco a salvou em um momento delicado de sua vida, motivando-a a perseverar e acreditar em si mesma.
A luta de Pretona vai além das questões pessoais. Ela enfrenta o racismo, misoginia e preconceito religioso em seu cotidiano, tendo que provar mais de uma vez sua capacidade e valor. No entanto, ela se mantém firme em seu objetivo de ser reconhecida como a única chef preta e periférica que faz churrasco no Brasil.
Atualmente, o maior sonho de Pretona é reabrir a “Laje da Preta” e proporcionar à periferia novas experiências gastronômicas, levando sua paixão pelo churrasco para a comunidade. Sua determinação e resiliência são um exemplo de superação, inspirando aqueles que enfrentam desafios similares.
A história de Pretona é um lembrete do poder da paixão e da perseverança, e se destaca como um exemplo de sucesso na luta contra as adversidades. A sua determinação e talento como chef preta e periférica no Brasil merecem ser reconhecidos e valorizados.