A principal razão para a queda é a desvalorização das ações dos grandes bancos, após a divulgação do balanço do Bradesco mais cedo. Além disso, indicadores divulgados no Brasil, como o setor público consolidado de dezembro e 2023, e as vendas varejistas do último mês do ano passado vieram com resultados piores do que o esperado.
No âmbito corporativo, o balanço do Bradesco mostrou um lucro líquido recorrente de R$ 2,878 bilhões no quarto trimestre, representando uma alta de 80,4% em relação ao ano anterior. A Guide Investimentos avaliou que, apesar do guidance forte para 2024, os resultados do Bradesco do quarto trimestre continuaram fracos, ficando abaixo das expectativas e da média do setor.
No mercado de ações, o Ibovespa aprofundou a queda e renovou mínima, devido à aceleração das perdas das ações de grandes bancos, puxadas pelo Bradesco. Essa situação fez com que as ações da Petrobras se tornassem o principal suporte para o índice.
Além disso, a Klabin registrou um lucro líquido de R$ 370 milhões no quarto trimestre, com queda de 53% em comparação com o mesmo período do ano anterior. As ações da empresa estavam subindo 1,07% no período.
No cenário internacional, as ações da Petrobras subiram em torno de 1,00% devido à valorização do petróleo, enquanto a Vale apresentou instabilidade, voltando a subir 0,22%.
Nos Estados Unidos, os índices futuros de ações norte-americanos subiam levemente, assim como os rendimentos dos Treasuries. A agenda dos EUA terá como destaque as aparições públicas dos diretores do Federal Reserve (Fed) e o leilão do Tesouro à tarde, o que pode influenciar os mercados.
Às 11h17, o Ibovespa caía 0,44%, aos 129.838,15 pontos, ante recuo de 0,52% na mínima de 129.741,87 pontos. A expectativa é de que o leilão do Tesouro dos EUA seja o fator determinante para os mercados ao longo do dia.
Portanto, apesar da queda do Ibovespa e da instabilidade no mercado de ações, os investidores continuam atentos aos desdobramentos econômicos e corporativos tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos.