Gabinete institucional da Secretaria de Segurança Pública é transferido para Santos após morte de policiais e nova fase da Operação Escudo.

O governo do estado de São Paulo tomou uma decisão drástica para combater a violência na região litorânea. Nesta quarta-feira (7), o gabinete institucional da Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo foi transferido para Santos. A medida foi anunciada pelo secretário Guilherme Derrite após uma reunião com o Comando de Policiamento do Interior.

A mudança foi motivada pelo ataque a dois policiais que ocorreu na manhã de hoje. Segundo informações da Polícia Militar, um dos agentes faleceu e outro precisou passar por cirurgia. A corporação ainda está investigando as circunstâncias do crime.

A região da Baixada Santista tem sido alvo de uma nova fase da Operação Escudo, que foi lançada como resposta à morte do policial militar Samuel Wesley Cosmo, assassinado em Santos na última sexta-feira (2). A operação resultou, até o último domingo (4), em sete mortes.

A SSP afirmou que o secretário irá supervisionar pessoalmente as ações desenvolvidas em conjunto pelas Polícias Civil e Militar na região para combater a criminalidade e prender os suspeitos de envolvimento nos crimes contra os policiais. Além disso, o efetivo policial que atua nas cidades da região litorânea será ampliado, com a chegada de policiais de diversas regiões, incluindo o Batalhão de Ações Especiais, a região do ABC Paulista, Guarulhos e a Região Metropolitana da capital, além do auxílio da Rota e do Centro de Operações Especiais (COE).

A Justiça deferiu o pedido de prisão do suspeito de matar o policial Cosmo, segundo informações da SSP. Além disso, a pasta informou que será oferecida uma recompensa no valor de R$ 50 mil para quem tiver informações sobre o paradeiro do suspeito.

Com a transferência do gabinete institucional da SSP para Santos e a intensificação das operações policiais na região, o governo estadual espera conter a onda de violência que tem assolado a Baixada Santista e garantir a segurança da população e dos agentes de segurança que atuam na região.

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