Paim ressaltou que os especialistas em saúde pública estão prevendo um pico ainda maior nos casos de dengue nos meses de março e abril, com uma expectativa de redução somente a partir de maio, com a chegada do clima mais frio. O senador apontou que o intenso calor observado nos últimos meses, juntamente com volumes elevados de chuva e a falta de saneamento básico, estão contribuindo para a proliferação do mosquito transmissor.
Diante desse cenário preocupante, Paim mencionou as medidas anunciadas pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, que incluem a implementação de vacinação progressiva e esforços para ampliar a produção e o acesso à vacina para toda a população. Além disso, o governo federal teria ampliado repasses na ordem de R$ 1,5 bilhão para estados, municípios e a capital, estabelecendo um centro de operações de emergência para coordenar as ações de todos os órgãos envolvidos.
O senador também expressou sua preocupação com a escassez de leitos na rede hospitalar e informou que Brasília já montou um hospital de campanha para lidar com a crise. Ele destacou a vulnerabilidade das populações de baixa renda, que enfrentam maiores dificuldades de acesso a serviços básicos como saneamento e saúde.
Paim enfatizou que a saúde é uma questão que vai além de governos e mandatos políticos, exigindo um enfrentamento da dengue que demanda planejamento e prevenção em todos os níveis, federal, estadual e municipal.
Diante dessa grave situação, é imprescindível que a população, independentemente de classe social, participe de uma cruzada nacional contra a doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que também é responsável pela transmissão de outras doenças como zika e chicungunha, que também estão em alta.
Dessa forma, a conscientização e a colaboração de todos são fundamentais para enfrentar esse desafio de saúde pública, que exige a mobilização de todos os setores da sociedade e a união de esforços em todos os níveis de governo.