Bolsas asiáticas fecham sem direção única, com Xangai Composto ampliando ganhos e Hang Seng caindo em Hong Kong.

As bolsas asiáticas encerraram a quarta-feira sem uma direção única, refletindo a reação da China às iniciativas de Pequim para conter as perdas nos mercados acionários locais. O índice Xangai Composto, na China continental, subiu 1,44%, atingindo 2.829,70 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 1,47%, alcançando 1.528,91 pontos, ampliando os ganhos do dia anterior.

Os investidores estão reagindo às ações do governo chinês e do regulador de valores mobiliários do país para resgatar as bolsas, que vinham acumulando fortes perdas em meio a preocupações com a fragilidade da recuperação da segunda maior economia do mundo. Além disso, há relatos de que o presidente chinês, Xi Jinping, se reunirá com reguladores para discutir a recente turbulência nos mercados, mas ainda não há confirmação do encontro.

Enquanto isso, o Hang Seng, em Hong Kong, caiu 0,34%, atingindo 16.091,89 pontos, após saltar mais de 4% na sessão anterior, com a sinalização de apoio de Pequim. No Japão, o Nikkei recuou 0,11%, atingindo 36.119,92 pontos, devido a quedas em ações de tecnologia e de maquinário, enquanto o sul-coreano Kospi garantiu alta de 1,35% em Seul, atingindo 2.611,02 pontos, graças ao bom desempenho de papéis dos setores de transporte marítimo, automotivo e de baterias.

A bolsa de Taiwan permaneceu fechada pelo segundo dia consecutivo devido a um feriado, enquanto a bolsa australiana se recuperou após ficar no vermelho por dois pregões seguidos, com a ajuda de ações de mineradoras. O S&P/ASX 200 avançou 0,45% em Sydney, atingindo 7.615,80 pontos.

Essa movimentação nos mercados asiáticos reflete a busca por estabilidade e confiança por parte dos investidores em meio aos desafios econômicos e políticos enfrentados pela China, que é uma potência econômica global. A reação às iniciativas do governo chinês e a expectativa em relação a um possível encontro entre Xi Jinping e reguladores mostra a sensibilidade do mercado à política e à regulação governamental, o que pode impactar diretamente as bolsas asiáticas e, consequentemente, os mercados globais. A atenção do mercado agora se volta para novos desdobramentos e ações por parte das autoridades chinesas, que continuarão a influenciar o comportamento dos investidores no curto e médio prazo.

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