Segundo informações do Instituto Homem Pantaneiro (IHP), o fogo está controlado, porém, as consequências do incêndio são visíveis e preocupantes. A Serra do Amolar, localizada no Pantanal, próxima a Corumbá, desempenha um papel vital na formação de um corredor de biodiversidade e na proteção ambiental. A região apresenta características geográficas e ecológicas únicas, que contribuem para a preservação de espécies de plantas e animais exclusivos do local.
Com aproximadamente 80 km de morrarias e quase mil metros de altitude, a Serra do Amolar abriga uma diversidade de ecossistemas, cada um com suas particularidades. A área é essencial para regular o fluxo das águas e conta com uma riqueza de biodiversidade incomparável, devido à variedade de terrenos e paisagens, que se assemelham a características da Mata Atlântica, Pantanal e Amazônia.
De acordo com o IHP, o incêndio florestal teve início no final de janeiro, provavelmente causado por um pequeno proprietário rural da região que estava tentando limpar a vegetação flutuante conhecida como bagaceiro. A ação resultou em um incêndio de grandes proporções, que se espalhou rapidamente pela área. O fazendeiro foi informado sobre o início das chamas, mas mesmo assim, o fogo se alastrou, exigindo intervenção da Polícia Militar Ambiental para controlar a situação.
O impacto do incêndio na Serra do Amolar é uma preocupação para ambientalistas e autoridades, que estão avaliando os danos e buscando soluções para recuperar a área afetada. A destruição de uma porção tão significativa de um ecossistema único e insubstituível é um alerta para a importância da preservação ambiental e conservação das áreas protegidas. A recuperação desse patrimônio natural levará tempo e esforço, mas é crucial para manter a biodiversidade da região e proteger as espécies que dependem do ecossistema da Serra do Amolar.