As câmeras foram descobertas quando uma funcionária tentou ligar um aparelho e percebeu o dispositivo escondido no buraco do meio da tomada. A polícia encontrou outra câmera disfarçada em um armário. O conteúdo dessas filmagens era extremamente invasivo, captando imagens das funcionárias trocando de roupa, algumas parcialmente nuas.
Com um mandado de busca e apreensão, a polícia foi até a casa do acusado e afirmou ter encontrado um grande volume de material de pedofilia em seu computador e em CDs. Além disso, o funcionário terceirizado também está sob suspeita de crime de stalking, por estar perseguindo uma funcionária terceirizada da FGV.
Em entrevista, o delegado Percival Alcântara relatou que o acusado confessou ter instalado as duas câmeras com o intuito de monitorar uma das funcionárias por quem estava apaixonado, chegando a colocar um rastreador em sua bolsa. As filmagens gravadas pelo homem capturaram imagens de pelo menos cinco mulheres, incluindo ele próprio.
A FGV, por meio de nota, afirmou que não teve ciência de funcionários ou alunos envolvidos ou vítimas desses atos. A instituição notificou a Colorado para que tomasse as ações necessárias diante do caso. Já a empresa terceirizada se posicionou prontamente, auxiliando nas investigações e oferecendo suporte necessário às vítimas, incluindo assistência psicológica.
A íntegra da nota divulgada pela FGV, em resumo, reforçou o repúdio da instituição à prática de qualquer forma de assédio, abuso ou discriminação, além de informar que colaborará com as investigações até sua conclusão.
Esse caso chocante envolvendo a FGV e a empresa terceirizada Colorado Serviços Ltda revela a importância de protocolos rígidos para a segurança e proteção dos funcionários em ambientes de trabalho. A invasão de privacidade, o armazenamento de material pornográfico ilegal e o crime de stalking cometidos pelo acusado demonstram a necessidade de uma resposta efetiva e de medidas preventivas mais rigorosas para evitar a ocorrência de situações semelhantes no futuro.