No entanto, na China continental, os mercados exibiram robustos ganhos, depois de caírem por seis pregões seguidos em meio a preocupações sobre a saúde da segunda maior economia do mundo. O Xangai Composto avançou 3,23% hoje, a 2.789,49 pontos, e o Shenzhen Composto saltou 5,14%, a 1.506,79 pontos, no seu melhor dia desde fevereiro de 2019.
O regulador de mercado chinês encorajou empresas a conduzir recompras de ações, declarar dividendos e a tomar outras iniciativas para impulsionar seu valor. Além disso, o fundo soberano que controla bancos estatais da China e grandes empresas prometeu ampliar suas compras de ações.
A reunião do presidente da China, Xi Jinping, com autoridades para discutir a recente fraqueza dos mercados acionários também foi um ponto de destaque. Em Hong Long, o Hang Seng teve ganho de 4,04%, o maior para um único dia desde julho de 2023, encerrando a sessão em 16.136,87 pontos.
Por outro lado, outros mercados da Ásia, como o índice japonês Nikkei e o sul-coreano Kospi, sentiram o mau humor das bolsas de Nova York, que ontem caíram de forma generalizada com reforço da mensagem de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) não está com pressa de começar a reduzir juros. Em Taiwan, não houve negócios hoje em função de um feriado.
Na Oceania, o mercado australiano também ficou no vermelho pelo segundo pregão consecutivo, sob o peso de Wall Street e após o BC do país manter seu juro básico no atual nível de 4,35%. O S&P/ASX 200 caiu 0,58% em Sydney, a 7.581,60 pontos.
Esses movimentos refletem as recentes turbulências e incertezas nos mercados globais, impactados por decisões de bancos centrais e comportamentos de grandes economias, como a China e os Estados Unidos. Com informações da Dow Jones Newswires e da Associated Press, a situação econômica na Ásia segue sendo monitorada de perto por investidores e especialistas, que buscam compreender os desdobramentos e possíveis oportunidades em meio a esse cenário desafiador.
