Presidente da Câmara dos EUA planeja votação para conceder US$ 17,6 bilhões de apoio a Israel, desafiando o Senado controlado pelos Democratas.

O presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, o republicano Mike Johnson, está planejando apresentar uma legislação esta semana para votação que concederá um pacote de apoio de US$ 17,6 bilhões para Israel. Este pacote inclui suprimentos militares e sistemas de defesa antimísseis. No entanto, essa proposta está desafiando diretamente o Senado controlado pelos Democratas, que tem a intenção de adotar um pacote de ajuda externa muito mais abrangente em breve.

Os deputados republicanos já deixaram claro que o projeto de lei do Senado terá dificuldades na Câmara, que é administrada pelo Partido Republicano. O projeto de lei do Senado, que deverá ser divulgado neste fim de semana, inclui ajuda não apenas para Israel, mas também para a Ucrânia e Taiwan, além de trazer mudanças significativas nas regras de imigração dos EUA.

Em uma carta aos colegas, Johnson expressou sua insatisfação com o Senado, afirmando que os senadores não incluíram a Câmara nas negociações sobre seu pacote de ajuda. Ele alegou que isso eliminou a capacidade de consideração rápida de qualquer legislação e, como resultado, a Câmara continuará liderando, adotando e aprovando um pacote restrito focado apenas na ajuda a Israel.

Johnson enfatizou que tem sido consistente nos últimos três meses em relação à necessidade de a Câmara trabalhar em suas próprias questões e prioridades. A intenção é que a Câmara aborde suas prioridades de forma independente e esteja apta a impulsionar a legislação de acordo com suas próprias vontades.

É importante ressaltar que a fonte da informação não foi divulgada, mas, de acordo com a agência de notícias Associated Press, o presidente da Câmara dos Representantes está firme em sua decisão de priorizar a ajuda a Israel, mesmo diante das negociações do Senado com um pacote de ajuda mais abrangente. Essa postura de Johnson reforça a divisão política no Congresso dos Estados Unidos e a complexidade das relações externas do país.

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