Repórter São Paulo – SP – Brasil

Dono de padaria em Barueri ameaça cliente por uso de notebook e outros aparelhos eletrônicos; vídeo viraliza nas redes sociais

Recentemente, um cliente de uma padaria em Barueri, na Grande São Paulo, passou por um momento de tensão ao ser ameaçado pelo dono do estabelecimento por utilizar notebooks e outros aparelhos eletrônicos no local.

O episódio aconteceu na última quarta-feira (31), por volta das 12h30, e foi registrado em vídeo pelo cliente, Allan Barros, de 32 anos. Nas imagens, é possível ver o momento em que o proprietário da padaria Empório Bethaville confronta Allan e alega que o uso dos aparelhos eletrônicos não é permitido, mesmo que isso não tenha sido explicitado em nenhum aviso visível.

A discussão rapidamente escalou para ameaças e xingamentos, e o dono da padaria chegou a dar um tapa no celular de Allan. Em outro momento do vídeo, o empresário foi perseguido pelo comerciante, que corria com uma barra de madeira nas mãos antes de cair e ser contido por outras pessoas. Enquanto isso, ameaçava Allan e seus amigos, dizendo “vou matar vocês” ao longe.

O vídeo viralizou nas redes sociais, gerando revolta e indignação por parte dos internautas. Allan registrou ocorrência na polícia de Barueri e afirmou que tomará outras providências sobre o caso. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, o caso foi registrado como ameaça.

A equipe de reportagem da Folha tentou contato com a padaria Empório Bethaville, mas, até o momento, não obteve resposta. Uma atendente afirmou que o responsável não estava disponível para comentar o caso.

Este tipo de incidente levanta questões sobre os direitos dos clientes e a conduta dos estabelecimentos comerciais, especialmente em relação à proibição do uso de aparelhos eletrônicos. A atitude agressiva do proprietário da padaria gerou debates e críticas nas redes sociais, alimentando discussões sobre o respeito ao consumidor e as responsabilidades dos comerciantes. A repercussão do caso demonstra a importância de debater e refletir sobre questões relacionadas aos direitos e deveres dos cidadãos no contexto comercial.

Sair da versão mobile