Cada apartamento tem 44 metros quadrados, com sala, cozinha, um banheiro e dois quartos, e a mudança das famílias está prevista para segunda-feira (5).
Além disso, outras 518 unidades estão em construção no bairro Baleia Verde, com previsão de disponibilidade aos novos moradores no dia 19. O conjunto utiliza estrutura de madeira e tecnologia recentemente utilizada em prédios no Brasil, enquanto as unidades de Maresia são de alvenaria.
No entanto, a gestão de Tarcísio de Freitas tem sido criticada pela demora na entrega das habitações, e a previsão da construção de mais 256 unidades no bairro Topolândia ainda está pendente.
O governador justificou os atrasos nas obras ao atribuir erros nas estimativas de prazos à necessidade de preparação dos terrenos arenosos e alagadiços, que exigiram obras preliminares mais difíceis do que o esperado.
Outra polêmica relacionada à tragédia é a questão da desocupação das casas na área de encosta que concentrou as mortes em São Sebastião. Um estudo financiado por uma ONG concluiu que 70% das casas da região deveriam ser desocupadas, mas o laudo foi contestado pelo Ministério Público e pela Defensoria Pública do Estado.
Após reunião com representantes de moradores, Tarcísio decidiu retirar uma ação judicial pela qual pedia a remoção urgente das famílias e se comprometeu a buscar um acordo com os moradores.
No entanto, o benefício de não pagar mensalidades dos novos apartamentos está condicionado à permanência das famílias no local por no mínimo 18 meses, sem a possibilidade de venda ou aluguel dos imóveis. Além disso, os moradores não podem ser proprietários de outras residências.
A entrega dos apartamentos representa um alívio para as famílias afetadas pela tragédia, que agora terão um novo lar para recomeçar suas vidas. A gestão de Tarcísio de Freitas se comprometeu a continuar buscando soluções para os imprevistos enfrentados e a atender às necessidades das vítimas da tragédia.