Após a agressão, a mulher foi imobilizada por homens e retirada do local. A Polícia Civil já iniciou as investigações e tenta localizá-la, mas até o momento não foram divulgadas informações sobre a identidade da agressora.
A comerciante registrou um boletim de ocorrência na delegacia local e afirmou que a agressão ocorreu simplesmente por ela ser judia. A Secretaria de Segurança Pública da Bahia informou que um inquérito policial foi instaurado para apurar os crimes de racismo, ameaça, dano e lesão corporal. A pasta também afirmou que a proprietária da loja foi agredida e ofendida por conta de sua religião.
A advogada da vítima, Lilia Frankenthal, destacou que Herta foi agredida com um tapa no rosto e que está extremamente abalada. Frankenthal ressaltou que a situação configurou crimes de antissemitismo e racismo, e afirmou que não haverá impunidade neste caso. Além disso, outras medidas judiciais estão sendo planejadas e a comunidade judaica em Arraial está apreensiva.
A Conib (Confederação Israelita do Brasil) e a Sociedade Israelita da Bahia emitiram uma nota de repúdio à agressão, pedindo que o incidente seja investigado como um crime de ódio. As entidades também fizeram um apelo por moderação e equilíbrio nas lideranças para que o conflito no Oriente Médio não seja importado para o Brasil.
O caso gerou indignação e comoção tanto na comunidade judaica local quanto em todo o país, levantando questões sobre a intolerância religiosa e a necessidade de medidas efetivas para combater tais práticas. A repercussão do incidente demonstra a importância de se promover a conscientização e ações que visem a prevenção e punição de atos de ódio e discriminação em todas as suas formas.