A instauração do colegiado foi decidida enquanto era realizada uma discussão sobre a revogação do título de doutor honoris causa concedido ao general Emílio Garrastazu Médici, ditador que presidiu o país entre 1969 e 1974. A anulação do título, agora, se tornará uma pauta da nova comissão.
O militar foi condecorado em 1974 pela então Universidade da Guanabara. Em 2015, uma honraria homônima oferecida a Médici pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) foi revogada por orientação da Comissão de Memória e Verdade da instituição.
Além da criação do colegiado que irá revisitar os casos da ditadura, a Uerj aprovou nesta sexta a concessão do título de doutor honoris causa, sua mais alta honraria, para o cantor e compositor Gilberto Gil e para a ativista LGBTQIA+ Keila Simpson. A homenagem ao músico baiano e ex-ministro da Cultura foi proposta pelo Centro de Educação e Humanidades da universidade, que apontou a “inestimável contribuição” de Gil para a construção de uma política nacional de cultura.
Já a fundadora da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) será agraciada por seu trabalho em defesa dos direitos da comunidade LGBTQIA+ e por seu protagonismo em prol da adoção do nome social em documentos. A proposta de homenagem a Simpson partiu da Pró-Reitoria de Políticas e Assistência Estudantis da Uerj.
A atriz Samara Felippo prestigiou a sessão de estreia do longa “Fazendo Meu Filme” no Cinemark do shopping Cidade Jardim, em São Paulo, na segunda-feira (29). Os atores Bela Fernandes e Xande Valois, que estão no elenco da produção, compareceram. A escritora Paula Pimenta, autora do livro homônimo que inspirou a obra, esteve lá.
Com a criação da Comissão da Verdade, a Uerj busca resgatar a memória dos alunos que sofreram com a repressão e violência durante a ditadura militar. A revogação do título de doutor honoris causa concedido a Médici também ganha destaque como pauta importante para a nova comissão.
Além disso, a universidade concede sua mais alta honraria, o título de doutor honoris causa, para o renomado cantor e compositor Gilberto Gil e para a ativista LGBTQIA+ Keila Simpson, em reconhecimento ao trabalho e contribuição dessas personalidades para a cultura e para a defesa dos direitos da comunidade LGBTQIA+.