A escuridão, o desconforto e a falta de orientação geraram um verdadeiro caos entre os passageiros, que acabaram caminhando pelos estreitos túneis do metrô sem a devida assistência, relatando a ausência de funcionários para orientar e ajudar na situação. Em meio ao transtorno, a comunicação falhou e o alerta para que os passageiros não saíssem dos trens não funcionou, deixando a população em pânico e desamparada.
A situação foi admitida pelo Metrô somente na manhã seguinte, quando um problema no sistema de portas foi confirmado como a causa dos transtornos enfrentados pelos usuários. A falta de explicações imediatas e a comunicação truncada levaram a um clima de insegurança e incerteza entre os passageiros, que não sabiam o que estava de fato acontecendo.
A lentidão na solução do problema e a ausência de informações precisas geraram um efeito cascata, resultando em mais transtornos e riscos para os usuários. A redução da velocidade da linha 1-azul e a necessidade de acionar o sistema Paese (Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência) foram algumas das consequências causadas pelo problema na linha 3-vermelha.
Para muitos, a situação foi refletida em uma falta de preparo e assistência adequada por parte do Metrô, que, apesar de defender a execução correta dos protocolos, admitiu a necessidade de avaliar as falhas e possíveis correções. Mesmo diante do transtorno, o Metrô ressaltou que não houve falta de funcionários, apesar das reclamações de usuários que não conseguiam obter informações.
Após o episódio, ainda houve uma falta de esclarecimento por parte do Metrô, gerando dúvidas sobre as causas reais do problema e a segurança do sistema. O caos vivido pelos usuários da linha 3-vermelha do Metrô de São Paulo evidenciou a fragilidade do sistema em situações de emergência e a necessidade de aprimorar a comunicação e prestação de serviços aos passageiros.
